Literatura da Costa Rica
A periodização da literatura tem provocado confusão em alguns casos, devido aos critérios usados para definir os períodos e os nomes que se utilizaram. Para este artigo tratou-se de fazer coincidir os mesmos nomes dados por diferentes estudiosos (entre eles Carlos Francisco Monge, Rogelio Sotela, Carlos Rafael Duverrán), isto com o fim de conseguir harmonia entre os critérios. Atualmente, a periodização da literatura costarriquense que tem maior vigência é a proposta pelo professor Álvaro Quesada Soto. Segundo este autor, desde as primeiras publicações literárias feitas em Costa Rica no final do século XIX, até a atualidade, podem reconhecer-se cinco períodos, aos quais tradicionalmente se lhes conhece com o nome de gerações, ainda que, no sentido estrito, ditas agrupamentos não constituem uma geração no sentido que em literatura se lhe tem dado a este termo. Deve ter-se em conta que os diferentes movimentos literários no mundo hispano chegam a Costa Rica tardiamente, para se prolongar ainda que estes tinham sido superados no resto da América; também se trasladam com as novas modas e é comum que um mesmo escritor participe em vários deles. Por conseguinte, os períodos da literatura costarriquense são os seguintes:
1. A geração do Olímpio ou Geração do 900 (1890-1920) Assim se costuma chamar por muitos estudiosos, ao grupo de literatos de finais do século XIX e princípios do XX. Dito período corresponde ao período de apogeu liberal e oligárquico, que provocou mudanças importantes nas estruturas sociais e trabalhistas. Apesar de que esta narrativa coexiste durante o modernismo, escritores como Carlos Gagini e outros propõem uma narrativa de caráter, forma e conteúdo oposto: com um forte caráter nacionalista (anti imperialista), não procura paisagens remotos, nem