Literatura contemporanea
O que é o Brasil
Após 1945 o mundo mudou severamente. A literatura passa retratar de forma impar o que é o Brasil. Nos anos 60 o governo de J.K, a bossa nova, a renúncia de Jânio Quadros, o golpe militar e a censura redefine o país. Nesse período, o Brasil é um país opressor e ao mesmo tempo fomenta ideais de liberdade. Ferreira Gullar cria a “poesia da resistência” em 1964, e em 1967 nasce a Tropicália, movimento musical anarquista e irreverente. A literatura se camufla para burlar a censura. Em 1970 o nacionalismo contagia o brasileiro, com um fervor religioso orgulha-se em ser tricampeão e esquece das mazelas do país. O futebol tornou-se o “ópio do povo” como diria Karl Marx. Em protesto ao governo é concebida a poesia marginal. Segundo a professora Samira Youssef Campedelli "a poesia desenvolvida sob a mira da polícia e da política nos anos 70 foi uma manifestação de denuncia”.
Com o final da ditadura a liberdade de expressão nos anos 80, e nas décadas posteriores, proporcionou diversas produções artísticas. Uma radiografia do país é tirada através do cinema, do teatro, da televisão, da música, da poesia, e dos livros. Estas obras representam o que é o Brasil: um país desigual que por um lado é marcado pelo preconceito, criminalidade, má distribuição de renda, pobreza, analfabetismo, corrupção e trabalho infantil, por outro é um país rico em recursos naturais, com praias paradisíacas, com pessoas pacíficas e solidárias, líder na eleição eletrônica, na tecnologia do biodiesel e em manifestações artísticas únicas como o carnaval, futebol e a produção de novelas. Em suma, o Brasil é o país dos extremos.
Referências: http://www.mundovestibular.com.br/articles/4452/1/LITERATURA-CONTEMPORANEA/Paacutegina1.html/Acessado em 12/06/2011. http://www.brasilescola.com/literatura/concretismo-no-brasil.htm/ Acessado em