literatura Brasileira
DISCIPLINA: LITERATURA BRASILEIRA
ATPS LITERATURA BRASILEIRA
ANA CECÍLIA CARVALHO TURESSO – RA: 4610902383
ELIENE SANTOS ROCHA - RA: 4473909024
GABRIELA CRISTINA VIANA - RA: 4200068662
SÃO PAULO
2014
RESENHA CRÍTICA
O Modernismo Brasileiro teve seu auge com a Semana de Arte Moderna, entretanto, as ideias modernistas já rondavam o país muito antes da Semana de 1922. O desejo de mostrar um Brasil de verdade, com suas favelas, seu povo sofrido, marginalizado, sem os idealismos românticos, começou em 1902 com a obra “Os Sertões”, de Euclides da Cunha, que descreveu a Guerra de Canudos. Em 1911, “Triste fim de Policarpo Quaresma” de Lima Barreto, de forma crítica, mas bem-humorada, trouxe a temática do nacionalismo. Já em 1910, Monteiro Lobato apareceu mostrando o Brasil de Jeca Tatu e do Sítio do Pica-pau amarelo.
No contexto temporal a Semana não havia sido tão importante. Mas ao passar do tempo um gigantesco valor histórico e cultural foi se atribuindo. E como não havia entre seus participantes uma junção de ideias comum a todos, a semana dividiu-se em diversas tendências diferentes, todas pleiteando a mesma herança, entre elas o Movimento Pau-Brasil, o Movimento Verde-Amarelo e Grupo da Anta, e o Movimento Antropofágico.
Esses movimentos defendiam, um estado forte e centralizador e a adoção de um nacionalismo ufanista e primitivista. O grupo, do qual participavam Menotti Del Picchia e Cassiano Ricardo, Plínio Salgado, Guilherme de Almeida escolheu a anta como seu símbolo, por esse animal ter sido um totem tupi. O grupo verde-amarelismo transformou-se na escola da anta. Revidando com sarcasmo o primitivismo xenófobo da Anta. Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral e Raul Bopp lançaram em 1928, o mais radical de todos os movimentos: a Antropofagia As ideias do grupo tinham como porta-voz a Revista de Antropofagia, da qual participavam também Antônio de Alcântara Machado, Geraldo Costa e outros.