Literatura africana

Nascido em Loures, Portugal, no ano de 1948, Luís Filipe Guimarães da Mota Veiga viveu em Angola desde os oito meses de idade e mais tarde nacionalizou-se. Foi participante ativo da luta contra a UNITA e África do Sul. Após a independência, passou a fazer críticas ao governo angolano. Teve o cargo de assessor de José Eduardo dos Santos, presidente da República de Angola. Trabalhou ainda como jornalista e crítico literário em variados jornais e revistas de Angola, de Portugal e de outros países. Coordenou diversas páginas literárias, foi diretor do “Jornal de Angola” até 1992. Cronista, poeta e ficcionista, era membro da Associação Internacional de Críticos Literários e da União dos Escritores de Angola, foi fundador do grupo Poesias Hoje e diretor das páginas literárias Forma do jornal A Palavra. Faleceu em 1998, no Hospital Garcia da Orta, vítima de um acidente vascular cerebral, dois meses antes de completar 50 anos. Trabalhava então como jornalista em Lisboa e residia na Charneca da Caparica, depois de se ter afastado de Angola.
Entre sua obra poética, podemos destacar:
Kir-Nan, 1967, Luanda, edição do autor.
Crónica do Gheto, 1973, Lobito, Cadernos Capricórnio.
Dizer País, 1975, Nova Lisboa, Publicações Luanda.
Do Canto à Idade, 1977, Coimbra, Centelha.
Nas Barbas do bando, 1985, Lisboa, Ulmeiro.
O Relógio de Cafucolo, 1987, Luanda, União dos Escritores Angolanos.
Obra Cega, 1991, Luanda, edição do autor.
Subscrito a Giz - 60 Poemas Escolhidos, 1996, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda.

Angola. O país tem como capital Luanda. É situado na costa ocidental da África, cujo território principal é limitado a norte e a leste pela República Democrática do Congo, a leste pela Zâmbia, a sul pela Namíbia e a oeste pelo Oceano Atlântico, numa extensão de 1600 km. Angola inclui também o enclave de Cabinda, com área de 7680 km², através do qual faz fronteira com a República do Congo, a norte. Em sua totalidade, o