Lit. Hispano Americana
O luta do desbravador Cristóvão Colombo em adquirir confiança e financiamento para seu propósito em conquistar as "Índias" é muito bem ilustrado e retratado no filme “1492- A conquista do paraíso”, em minha opinião uma sessão imperdível, que em muito facilitará na visualização desta conquista. É interessante os desdobramentos pós-descoberta, como a prisão de Colombo por não corresponder com a quantidade de ouro e riquezas prometidas, que seria necessário para recuperação das despesas pelo investimento realizado pelos banqueiros.
Destaco o trabalho realizado por Hernan Cortez que em navegações posteriores retoma contato com novas civilizações e permite a descoberta da literatura pré-colombiana, que antecede a chegada de Colombo, dos povos Astecas, Maias e Incas.
O caráter divino encontrada na poesia Asteca, se assemelha a temática da teratura Barroca, que igualmente está ‘preocupada’ com a transitoriedade da vida terrena. Daí a consideração de que a literatura hispano-americana nasce com essência Barroca, em sua abordagem quanto a preocupação com a morte.
Com todas as dificuldades e conflitos decorrentes pela conquista, prevaleceu o ‘bom senso’ na conservação e valorização do patrimônio cultural indígena, fruto da participação amistosa dos Missionários religiosos.
Na literatura Soror Juana se destaca como um representante desta estética barroca, onde essa jovem detém o domínio da sua língua desde os 3 anos e apresenta habilidades com instrumentos musicais a partir dos 16. Numa trajetória que mescla glória e contradição, decide pelo celibato em contestação a vida mundana e carnal, que faziam parte de sua principal temática, o Amor.
Destaque para a criação da imprensa no século XVI que permite maior penetração no processo de catequização pelos Missionários. Este processo contou com o aval e homologação da coroa