lista de sistema estrutural
Dimensionar uma estrutura pode ser entendido como a escolha correta do sistema estrutural a ser empregado e dos perfis que irão compor este sistema, assegurando o correto desempenho estrutural e a escolha do sistema mais econômico para aquela situação.
A economia está ligada ao menor consumo de material e de mão-de-obra, que dependem das condições de fabricação, transporte e de montagem de cada obra.
O desempenho está ligado à capacidade da estrutura em resistir a todas as ações que vierem a solicitá-la durante a sua vida útil, sem apresentar deformações excessivas, escoamento dos seus elementos, perda de estabilidade, enfim, sem que ocorra ruína ou colapso.
O primeiro critério adotado foi o de que em nenhum ponto da estrutura deveria ocorrer tensão maior que um determinado valor da máxima tensão que o material suportaria. Surgia o método da tensão característica, ou da máxima tensão normal. Para os elementos tracionados, a imposição de uma tensão característica de cada material, que não fosse ultrapassada pelas tensões atuantes, revelou-se um critério coerente e seguro.
Para os elementos comprimidos ou fletidos tal critério não se revelou suficiente, precisando determinar não mais uma tensão do material, mas sim a carga que poderia levar a estrutura ao colapso. Surgiam então os métodos da tensão característica e o do coeficiente externo.
Estes dois métodos foram reunidos em um, genericamente denominado de “Tensões
Admissíveis”, e que durante muito tempo embasou o dimensionamento das estruturas e as normas técnicas, para todos os materiais estruturais. Este método admite o comportamento estrutural e as características mecânicas e geométricas de uma estrutura como grandezas determinísticas.
Visando o aperfeiçoamento do método, foram introduzidos os conceitos de probabilidade que permitem abordar a segurança em estruturas de forma qualitativa, não