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Bem mais sombrio que seu antecessor, PLANETA DOS MACACOS – O CONFRONTO (2014) destaca, desta vez, mais o ponto de vista dos símios do que o da raça humana, oferecendo mais chances para o espectador se solidarizar com essa raça estranha e fascinante. Aliás, desde o primeiro PLANETA DOS MACACOS (1968) que ocorreu uma febre no mundo inteiro por esses animais falantes agindo como homens e refletindo nossos defeitos e qualidades.
Depois de algumas continuações nos anos 1970, de uma série de televisão, de um desenho animado, de um remake por Tim Burton e de um recomeço, mostrando o início de tudo com PLANETA DOS MACACOS – A ORIGEM (2011), de Rupert Wyatt, sem falar em um programa humorístico brasileiro e em um filme dos Trapalhões, chega a vez de nós sabermos como se deu a vez dos símios na dominação mundial já refletida desde o primeiro e hoje clássico filme. Entender o fascínio do ser humano por eles pode ser ainda um mistério, mas o fato é que esse fascínio continua existindo.
E depois de CLOVERFIELD – MONSTRO (2008) e de DEIXE-ME ENTRAR (2010), o cineasta Matt Reeves ganhou a confiança dos produtores e mostrou que domina as ferramentas do gênero horror muito bem. Afinal, PLANETA DOS MACACOS – O CONFRONTO pode ter muito de aventura e drama, mas o horror está presente sim, tanto nas sequências de violência que chegam a impressionar, quanto na própria imagem tão perfeita dos macacos de diferentes espécies se comunicando e utilizando armas de fogo.
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