lisboa

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Localização - Þ É explícita a crítica à política financeira praticada pelos ministérios (Cf. p.165: “A única ocupação...)
Þ Quem faz a política são os políticos e por isso são os principais causadores do panorama de individualismo, corrupção e má gestão que se vive em Portugal. Na obra, a classe política é caracterizada como sendo um grupo de “medíocres” e “patetas”. Estes são o reflexo de um país desacreditado. Podemos verificar, no discurso empolgado de Ega, essa viva crítica aos políticos da época, por ele genericamente tratados por “colecção grotesca de bestas” (Cf. p.166). Porém, na tentativa de não desprestigiar Cohen – político homenageado no jantar – Ega modera as suas afirmações, admitindo que “também há homens de grande valor!” (Cf. p.166)
Þ Ega introduz a temática das finanças portuguesas e todos se vão divertindo com as explicações de Cohen acerca de como se faz uma bancarrota (Cf. p.165). Uma vez lançado o tema, este serve de pretexto para diversão geral, como se as finanças públicas fossem assunto de somenos importância. Discute-se afinal entre as personagens, de modo frio e calculista, as desastrosas consequências da gestão ministerial empenhada em levar o país à ruína.
Þ Cf. pp. 167-168 → O sentimento patriótico não é levado a sério. O patriotismo, tão defendido pelos antigos heróis nacionais, é desmistificado de forma irónica, tornando inútil o esforço daqueles que, ao longo dos tempos, se bateram pela independência nacional.
Ressalva-se a “paixão patriótica” de Alencar, paradigma do sentimento romântico que parece desaparecer. Apesar das críticas à estética romântica, na obra representada pelo Alencar, esta personagem assume aparentemente a defesa dos valores patrióticos e da coerência dos princípios que defende. (Cf. p.166)
Þ Dâmaso, porém, contrasta vivamente, representando de forma irónico-crítica a mesquinhez e a cobardia que grassam no Portugal do século XIX. (Cf. p. 169)
Þ Em vários pontos da obra Os Maias, o

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