Liquidez
Segundo Padoveze (2000, p. 150), os indicadores “buscam evidenciar a condição da empresa de saldar dívidas e de sua estrutura de endividamento. São indicadores extraídos apenas do balanço patrimonial, razão por que são considerados indicadores estáticos”.
1.1 Liquidez Corrente
Conforme Padoveze (2000, p. 150), “o objetivo deste indicador é verificar a capacidade de pagamento da empresa dos valores de curto prazo”. Para Padoveze (2000), este indicador deve ser sempre maior a 1,00, apresentando melhor resultado acima de 1,50. Mas, para avaliação a partir deste indicador deve levar em conta a qualidade dos ativos e passivos. Sendo importante verificar a qualidade dos valores a receber e a relevância dos estoques.
1.2 Liquidez Geral
De acordo com Padoveze, (2000, p. 152), os índices de liquidez “também objetiva verificar a capacidade de pagamento, agora analisando as condições totais de saldos a receber e a realizar contra os valores a pagar, considerando os dados de curto como de longo prazo”. Segundo Padoveze (2000), não há referencial para esse indicador. Alguns entendem que é melhor que o índice seja maior que 1,00. A interpretação deve ser feita a partir da verificação da qualidade dos itens a longo prazo e do perfil das dívidas do exigível a longo prazo.
1.3 Liquidez Seca
Para Padoveze (2000, p. 151), este indicador tem o mesmo objetivo do anterior, excluindo os estoques do ativo circulante. Este é um indicador mais duro que o corrente, no sentido de que a exclusão dos estoques do ativo circulante transforma essa parcela do ativo apenas em valores recebíveis, jogando contra os valores a pagar.
Segundo Padoveze (2000), não há referencial claro para este indicador, pois cada empresa tem suas características operacionais que devem ser analisadas. A questão central está na capacidade de realização dos estoques.
1.4 Liquidez