lipodistrofia
O desenvolvimento irregular do tecido conjuntivo adiposo subcutâneo ou gordura
localizada. Pode ser genética, produzida por alterações posturais ou circulatórias.
Na lipodistrofia, os adipócitos se apresentam aumentados, com uma quantidade de
triglicerídeos maior que outras regiões. Porém, não existem sinais de escleroses
ou fibroses. O metabolismo local pode se apresentar lento, mas sem maiores
transtornos. O tecido adiposo é o tecido conjuntivo frouxo. Quando aumentado,
apresenta irregularidade e uma aparência ondulada, confundindo com a celulite
(FEG), de acordo com a localização da gordura.
Obesidade Andróide - este tipo de obesidade atinge mais os homens, geralmente
adultos, cuja disposição na camada de gordura é de preferência víscero-abdominal.
Algumas mulheres também desenvolvem a obesidade andróide.
Obesidade Ginóide – é característica das mulheres, com localização da camada
gordurosa na zona glútea, o que é conferido por fator genético preferencial.
Obesidade Mista – apresenta as duas características. Para alguns autores, ainda
existe uma quarta caracterização: ela corresponde à distribuição abdominal pura e é
chamada de obesidade abdominal.
Causas da lipodistrofia:
- Obesidade após abandono do fumo;
- após abandono de práticas esportivas;
- após trauma emocional;
- após casamento;
- após gravidez;
- após amidalectomia;
- após menopausa.
Fatores diversos acarretam a lipodistrofia, podendo ser: hereditários, hormonais,
constitucionais e hábitos alimentares.
Diagnóstico
Uma boa história clínica, aliada à tecnologia atual, facilita o diagnóstico da
obesidade. Isto permite um resultado quantitativo indireto bastante próximo da
quantidade de gordura que cada pessoa possui.
Outro método é a bioimpedância elétrica, que se baseia na condução de uma
corrente elétrica de baixa intensidade pelo corpo do indivíduo. Ela realiza uma