LIOFILIZAÇÃO E EXTRAÇÃO SUPERCRITICA
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Liofilização O processo de liofilização, também conhecido como criodessecação, consiste na desidratação de produtos a baixa pressão (vácuo) e a baixas temperaturas, com a finalidade de preservar, por exemplo, alimentos perecíveis, princípios ativos farmacêuticos, entre outros. Esse processo se baseia no congelamento da amostra que se deseja liofilizar, e a posterior sublimação da água contida na mesma. O índice de água extremamente reduzido que resulta do procedimento inibe a ação dos microrganismos e das enzimas que normalmente estragam ou degradam a substância. A maioria dos liofilizadores trabalham com dez graus Celsius negativos, e com pressão de aproximadamente 2 mmHg, ou seja, 0,002 atmosferas . A aplicação da baixa pressão faz com que o gelo sublime mais rapidamente. Placas do condensador fornecem uma superfície para o vapor se solidificar. Estas superfícies devem estar mais frias (aproximadamente -50ºC) do que a temperatura da superfície do material que está sendo secado, ou o vapor não migrará ao coletor. A liofilização tende a danificar menos o tecido que está sendo desidratado do que outros métodos da desidratação, que envolvem temperaturas mais altas. Ela também garante a preservação das características da amostra, como o sabor. Na maioria dos casos, como o do leite, a liofilização garante que muitos nutrientes continuem presentes na composição da amostra, o que não seria garantido em um processo de desidratação que operasse a altas temperaturas. Esse processo possui inúmeras vantagens, como as citadas a seguir: conservação de moléculas com atividade biológica; conservação de microrganismos; produto de superior qualidade (por conservar a maioria das propriedades da amostra); facilidade na reconstituição do produto liofilizado (a água, ao sublimar, deixa, na amostra, pequenos poros, que podem ser facilmente preenchidos novamente); maior durabilidade (como, por exemplo, na exportação de vacinas e medicamentos); entre outros. Entretanto, há