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EEP – Escola de Engenharia de Piracicaba
COTIP – Colégio Técnico Industrial de Piracicaba
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Prof. Msc. Marcelo Eurípedes da Silva
Piracicaba, 29 de Agosto de 2005
1) Introdução
A palavra automação está diretamente ligada ao controle automático, ou seja ações que não dependem da intervenção humana. Isso é discutível pois a “mão do homem” é necessária indiscutivelmente pois sem ela não seria possível a implantação de tais processos automáticos, mas a discussão destes conceitos não é um dos objetivos deste texto. O conceito filosófico para o surgimento da automação é muito antigo, remontando da época de 3500 e 3200 a.C., com a utilização da roda. O objetivo era sempre o mesmo, o de simplificar o trabalho do homem, de forma a substituir o esforço braçal por outros meios e mecanismos, liberando o tempo disponível para outros afazeres, valorizando o tempo útil para as atividades do intelecto, das artes, lazer ou simplesmente entretenimento (Silveira &
Santos, 1998). Enfim, nos tempos modernos, entende-se por automação qualquer sistema apoiado em microprocessadores que substitua o trabalho humano.
No âmbito fabril, para realizar na prática a “Automação Industrial” é necessário conhecer uma grande quantidade de conceitos e técnicas, e por isso os grandes projetos neste campo envolvem uma infinidade de profissionais e os custos são suportados geralmente por grandes empresas.
Para começar a entender os conceitos aqui apresentados, o primeiro passo é o de entender o que é um controle, quais são seus elementos básicos e quais são os seus principais tipos.
De uma forma geral um processo sob controle tem o diagrama semelhante ao mostrado na figura 1.1.
PROCESSO
ATUADOR
SENSOR
CONTOLADOR
Figura 1.1 – Diagrama simplificado de um sistema de controle automático
Existem vários exemplos de processos que podem ser controlados, dentre eles o acionamento de motores de