linques
UNICRUZ – CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EXATAS E DA TERRA
DISCIPLINA: BOTÂNICA SISTEMÁTICA
PROFESSORA: GRACIELA SÔNEGO PRETO
2.2
LÍQUENS
2.2.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS LIQUENS:
Os liquens pertencem ao Reino Fungi, são freqüentemente os primeiros colonizadores de áreas recém expostas. Na Antártida existem mais de 350 espécies de liquens, mas apenas duas de plantas vasculares.
Os liquens são capazes de viver em alguns dos mais inóspitos ambientes da
Terra e, conseqüentemente, são amplamente distribuídos.
Eles ocorrem nas regiões desérticas do Ártico, nos solos nus, em troncos de árvores, em rochas aquecidas pelo sol, em mourões de cerca e nos picos alpinos castigados pelo vento, em todo o mundo. Alguns liquens são tão pequenos que mal podem ser vistos a olho nu; outros, como o
"musgo das renas" (gêneros
Cladonia e Cladina), podem cobrir quilômetros de terra, crescendo até a altura dos tornozelos. Uma espécie, Verrucaria serpuloides, é um líquen marinho constantemente submerso. Cladina
Liquens são talófitas terrestres, resultantes de uma associação simbiótica mutualista (dois membros se beneficiam mutuamente) ou parasítica entre Algas e
Fungos. Somente algumas algas (Clorofíceas e Cianoficias) e certos fungos
(Ficomicetos, Ascomicetos, Basidiomicetos e Deuteromicetos) podem se associar para formar os liquens, cerca de 98% dos fungos liquenizados pertencem aos Ascomicetos. O componente fúngico de um líquen é chamado de micobionte e o componente fotossintetizane é denominado de fotobionte.
As algas contribuem na formação pois possuem clorofila, tendo capacidade de realizar fotossíntese e promover os membros da associação de material orgânico.