Linkage
RESUMIDAMENTE: Genes unidos no mesmo cromossomo.
Ligação Gênica (Linkage)
O fenômeno foi descoberto em 1905 por BATESON e PUNNETT, que verificaram a falta de independência de dois genes em ervilhas. Logo após a redescoberta dos trabalhos de Mendel, surgiram relatos de genes que não seguiam a lei de segregação independente. Bateson e Punnett foram os primeiros a relatar o fenômeno.
No entanto, o trabalho mais célebre sobre ligação gênica deve-se a Morgan e seu discípulo Stutervant, em 1911. Estes autores relacionaram os desvios da segregação independente à presença dos genes no mesmo cromossomo e propuseram a utilização da frequência de recombinação para a realização de mapeamento genético.
Quando dois ou mais genes, responsáveis por diferentes características, estão localizados em um mesmo cromossomo, a herança é chamada de Vinculação Gênica.
Nestes casos a quantidade de gametas e portanto a frequência da descendência apresentarão diferenças em relação ao diibridismo já que a incidência do crossing-over será fundamental.
Crossing-Over ou permuta é a troca de partes entre cromossomos homólogos durante a meiose e é um dos principais fatores para a variabilidade genética.
DIIBRIDISMO/LINKAGE
Na segregação independente, um indivíduo AaBb produz 4 tipos de gametas, na proporção de 25% cada. Na ligação gênica, o indivíduo AaBb produz apenas gametas AB e ab, na proporção de 50% cada.
Existem diversas formas de se indicar a posição dos genes no par de homólogos. Uma delas é uma nomenclatura habitualmente usada pela química orgânica. O duplo-heterozigoto que tem os dois genes dominantes no mesmo cromossomo e os dois recessivos no outro