linhaça
RESUMO
O objetivo do estudo foi comparar a composição química e a capacidade antioxidante das sementes e dos óleos de linhaça marrom e dourada, e avaliar a estabilidade oxidativa dos óleos. Nas sementes, foram determinados: composição centesimal, capacidade antioxidante total e compostos fenólicos totais. Nos óleos, foram determinados: índice de acidez e peróxido, matéria insaponificável, composição em ácidos graxos, tocoferóis, capacidade antioxidante, compostos fenólicos totais e estabilidade oxidativa em quatro condições de estocagem por até um ano. Não houve diferenças significativas entre os tipos de sementes quanto às variáveis investigadas, e ainda entre os óleos quanto ao rendimento da prensagem, composição em ácidos graxos insaturados, índice de acidez, teores de insaponificáveis e compostos fenólicos totais. Apesar do declínio da estabilidade oxidativa de ambos os óleos durante o armazenamento, o óleo de linhaça marrom e os óleos estocados sob refrigeração apresentaram-se mais estáveis. O índice de peróxido foi maior no óleo de linhaça dourada. O teor de tocoferol total e capacidade antioxidante total foram maiores no óleo de linhaça marrom. Contudo, observou-se uma igualdade entre as sementes de ambas as variedades de linhaça e uma superioridade do óleo de linhaça marrom.
Palavras-chave: linhaça, óleo de linhaça, estabilidade oxidativa, capacidade antioxidante, Linun usitatissimumL.
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INTRODUÇÃO
A linhaça (Linun usitatissimun L.) é o alimento de origem vegetal mais rico em ácidos graxos ω-3, apresentando também quantidades elevadas de fibras, proteínas e compostos fenólicos (THOMPSON & CUNNANE, 2003). Existem duas variedades de linhaça para consumo humano, a linhaça marrom e a linhaça dourada. Sua cor é determinada pela quantidade de pigmentos no revestimento externo da semente (COSKUNER & KARABABA,