Linha do Tempo Hist ria Educa o no Brasil
Reformas Educacionais O primeiro ministro do Rei D. José I, Marquês de Pombal que foi o grande promotor das reformas ocorridas no séc. XVIII em Portugal, dentro dessas reformas dá muita ênfase na reformulação educacional.
Reformas que não foram realizadas apenas para a substituição de um vácuo educacional, mas sim para suprir uma necessidade propiciada pela expulsão dos jesuítas e pelas conjunturas da sociedade na época, com a consciência e a necessidade de formar novos intelectuais para manutenção do estado português. Pois para Pombal a reformulação educacional tinha um papel muito importante, tanto que seu primeiro alvo-a educação, pois esta era base, afinal de contas, da formação dos intelectuais: os dois aspectos a serem transformados, uma vez libertados da tutela dos jesuítas.
Por trás das reformas econômicas de Pombal que ansiava a modernização para um mundo mercantilista, nós tínhamos uma forte preocupação com a educação para formação de novos intelectuais em Portugal, pois afinal de contas foi à primeira vez na história que o estado português se preocupou em fornecer uma educação secular, ou seja, pública para os seus súditos.
Quando Pombal chegou ao poder, sua preocupação com a reformulação da economia Portuguesa foi enorme, e para reformular a economia do reino ele precisou de novos profissionais aptos, por isso antes de empreender uma reforma que abrangesse toda educação em Portugal, ele criou a “junta de comércio”. Como Carvalho nos mostra, Pombal antes de pensar na formação dos teólogos, canonistas, advogados e médicos – problema que não foi estranho aos propósitos do gabinete de D. José I – cuidava preliminarmente de amparar o trabalho econômico por intermédio da criação de uma escola destinada a formar a “elite” indispensável ao progresso financeiro das empresas e dos grupos que a política monopolista do novo governo planejara e organizara, ao pretender motivar o acumulo de riquezas individuais de