Linguística Geral: Uma análise do discurso

Introdução
Na história da Linguística Geral é nítido que não é necessária uma formação específica para constatar que o discurso político ocorria principalmente em locais pré-determinados, esse tipo de formação está presente no cotidiano de todos nós, seja por meio de propagandas televisivas, debates, mensagens via internet, músicas de campanha...
Todos nós somos obra e alvo desse discurso, semelhante ao que acontece no marketing, uma vez que tanto candidatos quanto empresas buscam um público e disputam por uma aceitação superior a de seus concorrentes. Consequentemente cada um de nós constrói ou se assujeita a certo discurso político [...] a política se legitima na fala de cada um de nós. (PINTO, p.79)
O discurso político acabou se libertando dos limites físicos dos lugares em que se discutia política. No mundo contemporâneo todo lugar é lugar de discutir, criticar, propor, e se assujeitar de ideias de um determinado partido ou candidato de acordo com seus ideias políticos. Para Pinto o discurso existe porque ele é uma tentativa de dar sentido ao real. E a mídia também se encarrega de espalhar essa vontade de cada pessoa expor sua ideologia, e a internet facilitou isso.
Analisaremos os discursos de Dilma (candidata à reeleição do PT) e Aécio (candidato do PSDB) nos debates televisivos das eleições presidenciais do segundo turno de 2014, procurando expor e demonstrar a influência e as consequências que a mídia prova no rumo da construção de cada ideologia e discurso político.
O discurso propriamente dito
Quando se fala em discurso, o pronunciamento é a primeira mensagem que nos vêm, o pronunciamento não é a melhor definição de discurso, apesar de ser um método eficaz de fazer uso deste. Pinto diz que discurso pode ser inicialmente definido como uma bem sucedida, mas provisória fixação de sentidos. A partir disso pode-se perceber que o discurso é construído a todo momento, mas nunca é definitivo. Uma pessoa constrói o seu discurso a toda hora e se desfaz dele