linguistica textual - pesquisa
A origem do termo, aliás, remonta a Cosériu (1955), embora ele, só tenha sido empregado pela primeira vez, com o sentido que possui hoje em dia, por Weinrich (1966, 1967). Nos anos 60, na frança, os linguistas constatavam que a linguística da frase estava sendo insuficiente para resolver certos fenômenos linguísticos de natureza mais abrangente do que os da frase, como os fenômenos sintático-semânticos ocorrentes entre anunciados e sequencia de anunciados, havia uma demanda que exigia uma linguística mais voltada para os mecanismos da organização textual responsáveis pela construção do sentido.
Surgiram, assim, os primeiros estudos sobre as transfráticas e sobre os processos e mecanismos de organização textual que insurgiram textos em determinados contextos sociais históricos e culturais.
A partir da década de setenta, o texto passou a ter uma nova abordagem, Abandona-se, pois, o método ascendente - da frase para o texto.
Dentre os autores que mais influenciaram o desenvolvimento da
Linguística Textual, podemos citar, obedecendo, em linhas gerais, a uma ordem cronológica:
Roland Harweg - Harald Weinrich – Wunderlich - Siegfried J. Schmidt - Elisabeth Gülich - Beaugrande & Dressler - Teun A. van Dijk
É a partir da unidade mais altamente hierarquizada - o texto - que se pretende chegar, por meio da segmentação, às unidades menores, para, então, classifica-las Contudo, tem-se claro que a segmentação e a classificação só poderão ser realizadas, desde que não se perca a função textual dos elementos individuais, tendo em vista que o texto não pode ser definido simplesmente como uma sequência de cadeias significativas.
O texto é considerado como o signo linguístico primário, atribuindo-se aos seus componentes o estatuto de signos parciais (Hartmann, 1968). Por considerar-se o texto muito mais que uma simples soma de frases, postula-se que a compreensão e a produção de textos dependem de uma capacidade específica dos falantes - a