Linguistica nos seculos xix e xx
DEPARTAMENTO DE CIENCIAS HUMANAS E TECNOLOGIAS – DCHT CURSO: LETRAS VERNÁCULAS SEMESTRE:VII TURNO: NOTURNO A LINGÜÍSTICA NOS SÉCULOS XIX E XX: A IMPORTÂNCIA DOS DOIS MOMENTOS HISTÓRICOS PARA OS ESTUDOS DA HISTÓRIA.
A Lingüística só foi estabelecida como ciência a partir do século XIX, pois até então o que havia era uma série de estudos irregulares em torno da linguagem. Até chegar a sua forma de ciência, a lingüística passou por três importantes fases: a filosófica, com seus estudos voltados para a etimologia, semântica, retórica, morfológica, fonética, filosófica e sintaxe; a filológica voltada para a morfologia, sintaxe e fonética e por último a histórico-comparativa, que se originou a partir das pesquisas filológicas. Nesta, havia a preocupação de saber como as línguas evoluem e não como funcionam. O método histórico comparativo atribuía aos seus estudos um enfoque basicamente naturalista em que as línguas nascem, crescem e morrem como os organismos. Mas não para por aí, pois, existiam ainda as leis da lingüística, que por sua vez, se aproximavam das leis físicas. Neste caso foi solicitada a ajuda dos neogramáticos, e com isso surge a fase culturista, com o intuito de neutralizar o naturalismo. Dessa forma, enquanto os naturalistas se preocupavam com os fatores internos da língua os culturista se preocupavam com os externos. Dentro desse contexto, os neogramáticos vão marcar a lingüística do século XIX, defendendo a tese de que todas as mudanças no sistema fonético de uma língua enquanto esta se desenvolvia ao longo do tempo, estavam sujeitas a operações de leis fonéticas regulares. No início, essa tese não foi muito bem aceita, mas no final do século XIX, já estava bastante definida, tornando-se o fundamento do método comparativo. A lingüística no século XIX contou com a importante contribuição de Humboldt, um erudito e diplomata lingüista alemão. Uma de suas teorias trata da forma externa da