Linguagens
Revista Cult, dezembro de 2001.
b)COLOQUIAL:Os objetivos na linguagem coloquial são outros: simplesmente sequer conversar, ou, escrever como se estivesse conversando. Há uma descontração presente no uso da língua; não se trata de cometer barbarismos contra a língua culta e, sim, adaptá-la, deixá-la mais pessoal. Na linguagem do dia-a-dia, por exemplo, podemos, usar frases como “Você pegou o que eu te pedi? Formalmente,essa construção em que se misturam as pessoas gramaticais está inadequada:“você”indica 3 pessoa e “te” é um pronome oblíquo que se refere a 2 pessoa ; o correto seria dizer "Você pegou o que eu lhe pedi?" A Jô e a irmã dela acreditam que um vizinho antropólogo mora em frente ao prédio delas. Quando fazemos coisas absurdas, tipo ficar brincando de tocar percussão ou pulamos sem parar gritando às 2h da manhã, alguma delas sempre disse. O vizinho não deve estar entendendo nada. Ou... Essa cena deve estar sendo super importante para a tese de mestrado dele. Na verdade, elas nunca pensaram que poderia ser tipo um tarado se divertindo com duas loucas pulando pela sala de camisola
Folhateen, fevereiro de 2002.
c)REGIONAL:Há, também, variações que são regionais. Expressões que são usadas apenas em alguns lugares do país, formas diferentes de nomear um mesmo objeto ou uma mesma situação. Você, certamente, já observou algumas diferenças lingüísticas ao falar com um a pessoa de outro Estado ou, às vezes, no interior, na zona