Linguagens
O estágio foi um período em que buscamos vincular aspectos teóricos com aspectos práticos. Foi um momento em que a teoria e a prática se mesclaram para que fosse possível apresentar um bom resultado. E, sobretudo perceber a necessidade em assumir uma postura não só crítica, mas também reflexiva da nossa prática educativa diante da realidade e a partir dela, para que possamos buscar uma educação de qualidade, que é garantido em lei (LDB - Lei nº 9394/96).
Realmente não foi fácil esse estágio, encontramos diversas dificuldades, principalmente quanto à estrutura física da escola, pois a sala era pequena, muito quente, tinha uma acústica horrível, as cadeiras (mesa e cadeira separada) não contribuíram para a realização de muitas das atividades e mesmo nessas condições a sala era constituída de cinqüenta e um alunos. Infelizmente, foram poucas as oportunidades de realização de um trabalho individual na tentativa de tentar sanar dificuldades específicas. Além disso, detectei através do questionário sócio-econômico que os alunos não gostavam muito de estagiário, que tinham uma idéia de que estagiário não ensina e não tem domínio de conteúdo como o professor regente.
Devo confessar que pensei em ser mais tradicional possível como uma punição aos alunos por conversarem tanto e por não colaborarem comigo. Foi muito difícil ser simpática e boazinha, na verdade foi necessário brigar, reclamar, ser até chata para conseguir ao menos falar nessa turminha de 5ª série. Chegava à sala dos professores, todos reclamavam, a maioria tinham aversão à turma. E no início do meu estágio senti o que a maioria dos professores sentiam. Mas o meu desejo em fazer algo por eles foi maior. Cheguei a conclusão de que eu os conquistava e mostrava que a matemática não era algo ruim e complicado como eles pensavam, e ainda mudar a idéia que tinham de estagiários ou eu não conseguiria concluir meu estágio. Escolhi a primeira opção, busquei na