LINGUAGENS NO ENSINO DE F SICA s ntese
LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
FÍSICA, METODOLOGIA E PRÁTICA II
PROF. PEDRO PAULO
DANIELA RODRIGUES DA COSTA
ÉVORA DA SILVA JAMES
LINGUAGENS NO ENSINO DE FÍSICA
A capacidade que possuímos para expressar nossos saberes, ideias, sentimentos e opiniões ocorre devido ao fenômeno chamado de linguagem, onde há comunicação há linguagem. Há o tipo de linguagem verbal (faz uso de palavras para comunicar algo) e não –verbal (utiliza sinais, símbolos, sons, gesto etc.), enfim, podese entender linguagem como qualquer sistema de sinais que os indivíduos possam estabelecer uma comunicação, logo se o professor não está adaptado ao tipo de linguagem dos seus alunos não haverá uma boa comunicação e consequentemente o ensino ficará comprometido. Boczko (2005) afirma: “algumas imprecisões aqui, alguns erros lá, alguns desleixos acolá e... pronto: está lançada uma demasiadamente frágil base de sustentação dos conceitos científicos”, a linguagem precisa ser bastante rebuscada, quase que perfeita, não admitindo até os menores erros. No entanto, muitos alunos não conseguem compreender essa linguagem rebuscada, com termos difíceis, pois a linguagem é muito influenciada pela cultura, seja na escrita ou na fala. O modo de falar, agir e pensar é herdado dos nossos pais e do mundo que nos rodeia, não é a língua que influencia o comportamento de seus falantes, mas sim o contrário. Além do mais, nem todos possuímos os mesmos vocabulários. Halliday e Martin (1993), demonstram que linguagem científica difere da linguagem cotidiana por possuir suas próprias características. Para Mortimer
(1988), a linguagem científica é estrutural e aparentemente descontextualizada e a linguagem cotidiana é linear, dinâmica, geralmente produzida por um narrador em uma sequência de eventos. A comunicação escolar apresenta um espaço relevante entre esses dois tipos de linguagem (cotidiana e científica) o que dificulta ainda mais o discurso