linguagem
Na fisiocracia a base econômica é a produção agrícola, ou seja, um liberalismo agrário, onde a sociedade estava dividida em três classes:
♦ a classe produtiva, formada pelos agricultores.
♦ a classe estéril, que engloba todos os que trabalham fora da agricultura (indústria, comércio e profissões liberais);
♦ a classe dos proprietários de terra, que estava ao soberano e aos recebedores de dízimos (clero).
A classe produtiva garante a produção de meios de subsistência e matérias primas. Com o dinheiro obtido, ela paga o arrendamento da terra aos proprietários rurais, impostos ao Estado e os dízimos; e compra produtos da classe estéril - os industriais. No final, esse dinheiro volta à classe produtiva, pois as outras classes têm necessidade de comprar meios de subsistência - matérias primas. Dessa maneira, ao final, o dinheiro retorna ao seu ponto de partida, e o produto se dividiu entre todas as classes, de modo que assegurou o consumo de todos.
Para os fisiocratas, a classe dos lavradores era a classe produtiva, porque o trabalho agrícola era o único que produzia um excedente, isto é, produzia além das suas necessidades. Este excedente era comercializado, o que garantia uma renda para toda a sociedade. A indústria não garantia uma renda para a sociedade, visto que o valor produzido por ela era gasto pelos operários e industriais, não criando, portanto, um excedente e, conseqüentemente, não criando uma renda para a sociedade.
O papel do Estado se limitava a ser o guardião da propriedade e garantidor de liberdade econômica, não deveria