Linguagem e persuasão
Linguagem e Persuasão nos apresenta um universo de maneiras de como persuadir através do discurso retórico, utilizando-se de diversas linguagens para se formar um discurso em que haja a capacidade de convencer o público através de determinado assunto. Há quem negue a existência da persuasão em seus diálogos, como a revista “News Week”, onde seu slogan afirma não persuadir, mas sim passar a informação com honestidade e transparência, associando termos negativos à persuasão. Ou seja, a revista transmite ao leitor o conforto e a segurança de que é uma revista confiável. Mas a própria revista engana-se, e a persuasão existe ocultamente, pois ainda sim o leitor convenceu-se de que a revista é honesta e que só existe a verdade. Persuadir é sem dúvida uma arte muito antiga, onde já na Grécia de Platão, havia a grande preocupação de convencer a nação, através de discursos democráticos. Mas não só a persuasão era a grande preocupação, como também eles tinham a preocupação de como se expressar, ou seja, a melhor forma de aprimorar o discurso o discurso, deixa-lo elegante, usar as palavras adequadas. A forma culta de bem falar, e para isso, ampliaram os estudos sobre retórica que é a arte de bem falar. Para o sucesso no discurso, ou seja, convencer o ouvinte sobre determinado assunto, e prender a sua atenção, é necessário seguir algumas regras, como ter um inicio, o qual indique o assunto, ou seja, uma introdução sendo a parte importante para assegurar o interesse do público. A Narração é a parte do diálogo onde os fatos são contados, é o andamento do assunto. Com as Provas, tem-se a credibilidade do assunto. E por último temos o Epílogo, onde se conclui o discurso de forma agradável aos receptores. “Quem persuade leva o outro a aceitar determinada ideia, valor, preceito.” – Trecho do livro.
Ou seja, podemos usar a persuasão para muitos fins, sejam positivos ou negativos, como por exemplo, a arte da enganação (a famosa propaganda enganosa). Ex.: