LINGUAGEM E PARALISIA CEREBRAL
ALINE ROMÃO DOS SANTOS LINGUAGEM E PARALISIA CEREBRAL
Linguagem e paralisia cerebral, escrito pela fonoaudióloga e lingüista Giselle Aparecida de Athayde Massi, traz a público um trabalho de dissertação de mestrado no qual através de estudos de casos, aponta a linguagem presente nas patologias. O texto em um primeiro momento relata um breve conceito referente à paralisia cerebral, destacando as características da doença e suas classificações. Para a medicina alterações de linguagem nas patologias é vista como algo orgânico, sendo necessário diagnósticos para detectar a origem do problema. Cabe aos profissionais fonoaudiólogos se deterem a uma perspectiva teórica para fundamentar sua intervenção terapêutica.
No texto apresentado pela autora, a base teórica sócio interacionista, é quem destina o trabalho a ser realizado, definindo que a linguagem só é efetiva quando usada através de uma interação com o outro. Partindo disso a autora traz outras teorias de aquisição de linguagem, o bahaviorismo(Skinner), que fundamenta a linguagem como algo que deve ser estimulado, reforçado , mas que não explica a maneira de como a criança desenvolve sua linguagem. Chomsky, vai contra a teoria bahaviorista mas destaca que a aquisição da linguagem cabe aos conhecimentos que o sujeito tem pelas estruturas que compõe sua língua , tornando a linguagem como um saber inato. Piaget destaca a aquisição da linguagem como um funcionamento intelectual, desfavorecendo o meio em que o sujeito vive, desconsiderando suas culturas, e favorecendo apenas “a alguma função do psiquismo humano”, e para Piaget, o desenvolvimento sensório motor está inteiramente ligado a aquisição da linguagem ,e ao relacionar isso a um caso de paralisia cerebral, o trabalho terapêutico desenvolvido nessa perspectiva cognitivista piagetiano seria inato. Outros autores são sido citados no livro, mas os que favorecem a perspectiva adotada no estudo é o trabalho de Cláudia de Lemos,