Linguagem oram e escrita
RAFAEL DE LIMA ALMEIDA
FALA X ESCRITA
Aracaju
2013
Introdução
A partir da necessidade de ampliar e desenvolver os conhecimentos sobre a grafia e a diversidade de escrita, foi desenvolvido características próprias para diferenciá-las. Com isso Faraco descreve a oposição de fala e da escrita, mas excluindo possibilidades de um sistema ser superior ao outro. As dificuldades de transcrição de um texto oral que não está totalmente de acordo com a norma padrão serão apresentadas, mostrando assim que não se escreve como se fala.
Fala x Escrita
Em um país com o território muito extenso e com muitas divisões regionais, é normal que haja muitos dialetos, com isso a mudança na fala é bastante perceptível. Essa mudança consiste em juntar palavras ou diminui-las na hora do falar. A escrita se diferencia consideravelmente da fala, onde é necessário adequar a linguagem a oral a norma padrão. Segundo Faraco, a sociedade aceitou a imposição feita pela língua ou mesmo pelas escolas em determinar que a verdadeira língua é a escrita, transformando a fala em um derivado dela, com menos importância.
A fala e a escrita são bem distintos, justamente por haver fatores importantes para essa diferenciação. A fala é acompanhada de pelo tom de voz, algumas vezes por mímicas, incluindo-se fisionomias o que não acontece com a escrita, o que pode dificultar na compreensão da mensagem a ser passada. No entanto, acredita-se que a escrita é um sistema disciplinado e rígido que não aceita termos utilizados na linguagem oral, pois a interação se torna mais complexa, o que torna necessário mais clareza para que a compreensão seja feita através da leitura do texto. Essa ideia de que a língua padrão tem que ser a “certa”, começa ser introduzida nos primeiro anos de escola. Desde o momento do nascimento há um contato de grande intensidade com a língua falada, como diz Faraco, “estamos acostumados a um universo rico de variedades da língua. Quando entramos