Linguagem, Lingua e Fala
O tema Políticas e Gestão da Informação resultam, assim, de uma orientação prospectiva de pesquisa, ao mesmo tempo em que procura projectar sobre novas questões da pesquisa nessa área de assunto.
A informação e comunicação ganham um carácter estrutural e aparece como direcção de convergência de todas as mudanças. Em um movimento compensatório, as novas malhas regionais, transnacionais ou globais se contrapõem à emergência de novos pólos de construção de identidades comunitárias. A transição a novas formas de vinculação organizacional e tecnológica pode ser vista como a oportunidade de assumir o papel de atores de propostas alternativas e não de receptores de um único modelo determinístico.
Conceitos fundadores da estruturação do estado nacional e da inserção dos sujeitos modernos na esfera dos direitos e da cidadania, como o de soberania, requerem hoje uma nova precisão jurídico-conceitual, quando as fronteiras físicas são perpassadas e alongadas por espaços intangíveis e reticulares, mapeados por satélites e perfurados por fibras ópticas. Mudam também outros papéis do estado, como macro-codificador de informações, tendendo a assumir novas figuras de coordenação e regulamentação.
POLITICAS DE INFORMAÇÃO E ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS
1. Conceito de política de informação
STONER & FREEMAN (1992) afirmam que por política de informação entende-se o conjunto de princípios, normas e procedimentos com vista à protecção e correcta utilização, nos termos da Lei, da informação produzida ou acedida, independentemente da forma e do motivo de acesso.
1.1 Princípios da política de informação
a) Da Legalidade
A instituição, na recolha, análise, processamento, arquivo e divulgação de informação rege-se em obediência à lei e ao direito, dentro dos limites dos poderes que lhes estejam atribuídos, em conformidade com os fins para que os mesmos poderes lhes forem conferidos e no respeito pelos direitos e interesses legalmente protegidos