Linguagem Jurídica: é difícil escrever direito?
Disciplina: Português Instrumental II Professora: Marcela
Aluno: Marcos Dias da Silva Turma: 2º Período de Direito C
Linguagem Jurídica: é difícil escrever direito?
Por Roger Luiz Maciel
(retirado de www.conjur.com.br/2007-jul-25/linguagem_juridica_dificil_escrever_direito?
O Texto explica sobre como escrever bem a linguagem jurídica, onde muitas pessoas acham que escrever bem é preciso escrever muito, usando formalidades em excessos, e termos que está cada vez mais em desuso pela sociedade. Empregam-se muitos excessos e exageros principalmente, no que diz respeito ao tratamento das autoridades, como por exemplo, onde um só pronome de tratamento deve ser usado, ao invés de três que frequentemente aparecem nas petições iniciais, demonstrando temor diante da autoridade, e visto que tal reverência é originada da política e de tempos remotos da nossa sociedade, sendo um recurso já ultrapassado. Além do mais, os juizes não dispõem de tempo para ler petições extensas, fazendo com que o advogado perca seu tempo com esse tipo de escrita, pois o juiz irá utilizar somente aquilo que for necessário e isto não precisaria de uma linguagem rebuscada e cheia de preciosismo, mas sim, uma linguagem clara, objetiva e precisa. Uma boa escrita, tem as seguintes qualidades: clareza, concisão, objetividade, precisão, leveza, elegância e correção, fazendo com que este texto seja rapidamente compreendido, tendo seu objetivo atendido. O Autor divide a construção de uma frase em três regras básicas, que são elas: regra de bronze é escrever frases curtas; a de prata: frases muito curtas, e a regra de ouro: frases curtíssimas, facilitando assim para quem escreve podendo dar continuidade as suas idéias e não se perdendo em meio a tantas palavras. Deve-se, pois evitar os excessos, os exageros, escrever textos que possam ser compreendidos, tornando a linguagem jurídica acessível a todas as pessoas, não só aos