linguagem de encenacao
Nós, da Cia. de Investigação Teatral Minha Nossa!, fizemos um estudo sobre o livro: A linguagem da encenação teatral, de Jean Jacques Roubine, que aborda várias características sobre a evolução do teatro. A partir de hoje, poderemos acompanhar o resumo dos seis capítulos elaborados por cada integrante da Cia.
Capítulo I - O nascimento do teatro moderno
Nos últimos anos do século XIX, ocorreram dois fenônemos, ambos resultantes da revolução tecnológica, de uma importância decisiva para a evolução do espetáculo teatral. Em primeiro lugar, começou a se apagar a noção das fronteiras e, a seguir, a das distâncias. Em segundo, foram descobertos os recursos da iluminação elétrica. (Roubine)
A caracterização do teatro moderno surgiu através de alguns intelectuais do teatro, pois foi percebida uma necessidade de mudança, de superação das teorias já praticadas. A seguir, duas características que contribuíram às necessidades dos intelectuais:
1º) Ampliou-se as fronteiras e as distâncias: as fronteiras geográficas e políticas existentes até 1840, e o teatro francês foram ampliados a partir de 1860. As ampliações das teorias e práticas teatrais foram transformadas além de uma tradição nacional. Essa constatação aplica-se ao naturalismo criado na França, depois em Berlim, Moscou e Noruega. Tal difusão ultrapassa as obras e produtos, divulgando teorias, pesquisas e práticas. Pode-se dizer que as tournées também tiveram sua contribuição nesse processo.
2º) Surgimento dos recursos da iluminação elétrica: elemento revolucionário em relação ao espaço cênico, na representação simbolista e naturalista também, pois na simbolista a luz elétrica ajudou a modelar, escupir um espaço vazio, dar vida ao espaço do sonho e da poesia, além de novas experimentações surgindo a ideia de não se ter materiais em cena. Já no naturalismo a luz foi utilizada para acentuar o efeito do real, conforme figura
Na representação naturalista não