Linguagem Cinematrografica
Linguagem Cinematográfica
Belo Horizonte
2013
Existe apenas uma razão para um produtor produzir um filme, ou um roteirista escrever um roteiro, um ator interpretar um papel ou um diretor dirigir um filme: mexer com as emoções da plateia. Jack Lemmon
O capítulo cinema e narração relata a história da inclusão da narrativa nos filmes, neste contexto "Ir ao cinema é ir ver um filme que conta uma história. A afirmação parece uma tolice, tanto cinema quanto narração são aparentemente cosubstâncias". (AUMONT, 1994). No início de sua existência o cinema era chamado de cinema experimental, no qual eram filmes contendo simples espaços de tempos gravados à título de curiosidade ou até mesmo como pequenas formas de entretenimento. O cinema neste formato experimental não há narração, porém na passagem do século XIX para o século XX a indústria cinematográfica passou a ter maior destaque no cenário cultural da época e, desta forma, começou a concorrer públicos com o Teatro no quesito narração. No longa metragem norte americano de Western Rápida e Mortal de 1995 isso é bem exemplificado quando, antes de começarem os duelos, existe uma cena em que se mostra os revólveres de ambos os participantes do duelo, que casado perfeitamente com a trilha sonora nos remete à tensão dos duelos de faroeste. (RAPIDA e mortal. Direção: Sam Raimi. Estados Unidos: Tristar Pictures, 1994. 1 videocassete. ) Outro ponto importante a ser comentado é que a narração (além de descrever os fatos) também nos contemplam em algumas vezes com a parte musical da arte (trilha sonora), que mesmo tendo esta um papel de "menor importância" que o papel da imagem é de extrema importância para o cinema. Em cenas de perseguição os efeitos sonoros neste caso proporciona ao espectador uma certa emoção e ao mesmo tempo uma ideia mais realista do filme. Esse recurso sonoro é muito utilizado na narração