Linguagem através do desenho
Essa pesquisa tem o intuito de analisar a percepção da criança e sua representação mental, exprimida no papel, ao ouvir uma história. Os recursos utilizados foram papel A4, lápis padrão, lápis de cor, borracha, câmera fotográfica (profissional) e uma cópia da história retirada da bíblia (Jonas e a Baleia).
Antes do conto da historia houve uma entrevista com as crianças, cujos dados fornecidos por duas destas, foram confirmados pelas instituições de ensino. O primeiro entrevistado foi Enzo Eduardo Pereira Simões, de 3anos de idade, cursa o Jardim I na Escola Núcleo Educar, filho de Eduardo Simões e Aldeni Pereira (serviços gerais). Sua família reside na casa própria da avó paterna na Rua 14 de Março próximo ao Canal do Galo.
Segundo a autora na fase pré-operatório, quando a criança tem três anos de idade a sua evolução da auto-expressão é notável. Nesse período os desenhos são rabiscos, a principio, desordenados, mas que evoluem gradualmente, até serem passiveis de reconhecimento pelos adultos. Nessa idade os rabiscos vão se arredondando, a principio o desenho retrata um esboço da representação não evoluída. Os traços apresentam-se bem distribuídos no papel, embora sem uma devida organização no espaço. Nesse período a criança identifica coisas em seu desenho, às quais atribui nomes, as formas apresentam-se variadas e expressam fantasia.
A segunda entrevistada foi a Pietra Waneciane Pereira Santos, seis anos de idade, estudante do 1ºano/9, filha de Ploto Rômulo (autônomo) e Wanessa (costureira). Sua família reside na casa da avó materna na passagem São João no bairro do Telégrafo.
Nessa faixa etária, a criança é caracterizada pelo pensamento egocêntrico. Como exemplo, Pietra ao invés de desenhar a casa do personagem