Lingua Portuguesa
A.Campos- “ A dolora luz das grandes lampadas electricas da fabrica tenho febre e escrevo. Escrevo rangendob os dentes, fera para a beleza disto, para a beleza disto totalmente desconhecida dos antigos.”
Ao mesmo tempo que Campos declamava, em segundo plano, aparece Reis que ao ouvir o começo do novo poema intrevem dizendo :
R.R-Perdoe-me por estar a interromper meu caro. A vida tem de ser vivida calmamente sem grande exaltaçao.
A.Campos.- Não!!! Não me diga isso. A máquina tem de ser vivida ao máximo! Eu gosto de sentir todas as sensações ao mesmo tempo.
R.R- Senta-se e suspira. – Como você é complicado. Compreendo o seu ponto de vista, no entanto a vida tem de ser vivida calmamente.
A.Campos-Estoicismo!!!!!?! Não apoio tal filosofia.
Ao mesmo tempo entra Caeiro a tossir e ambos olham para ele estupefactos.
A.Caeiro- « Toda a paz da natureza sem gente. Vem sentar-se ao meu lado.»
A.C e R.R – Ah! O Mestre!!
Caeiro, senta-se e diz – O senhor ao seu lado tem razão. Não se pode viver tudo. Sensações são belas mas não podem ser apreciadas no estado febril.
R.R- Têm de ser apreciadas calmamente.
A.Campos – Ah! O que há em mim é sobretudo cansaço.
---- Entra Pessoa----
Numa mesa só, na esplanada do café A Brasileira, aparece Campos, senta-se e começa a escrever (Ode Triunfal)
A.Campos- “ A dolora luz das grandes lampadas electricas da fabrica tenho febre e escrevo. Escrevo rangendob os dentes, fera para a beleza disto, para a beleza disto totalmente desconhecida dos antigos.”
Ao mesmo tempo que Campos declamava, em segundo plano, aparece Reis que ao ouvir o começo do novo poema intrevem dizendo :
R.R-Perdoe-me por estar a interromper meu caro. A vida tem de ser vivida calmamente sem grande exaltaçao.
A.Campos.- Não!!! Não me diga isso. A máquina tem de ser vivida ao máximo! Eu gosto de sentir todas as sensações ao mesmo