Lingua Portuguesa
Pediu papel e caneta.
Escreveu assim:
“Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres.”
Morreu antes de fazer pontuação.
A quem deixava a Fortuna?
Eram quatro concorrentes.
1) O sobrinho fez a seguinte pontuação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não!
A meu sobrinho.
Jamais será paga a conta do padeiro.
Nada dou aos pobres.
2) A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o escrito:
Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho.
Jamais será paga a conta do padeiro.
Nada dou aos pobres. 3) O padeiro pediu cópia do original. Puxou a brasa pra sardinha dele:
Deixo meus bens à minha irmã? Não!
A meu sobrinho? Jamais!
Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres. 4) Aí, chegaram os descamisados da cidade.. Um deles, sabido, fez esta interpretação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não!
A meu sobrinho? Jamais!
Será paga a conta do padeiro? Nada!
Dou aos pobres.
Moral da história:
"A vida pode ser interpretada e vivida de diversas maneiras.
Nós é que fazemos sua pontuação.
E isso... faz toda a diferença!"
A nível de ou em nível de?
É muito comum, principalmente em linguagem informal, a expressão “a nível de”.
Contudo, seu emprego não é aceito pelos gramáticos, bem como de outra expressão: “em nível de”.
Na linguagem coloquial, as construções citadas acima têm significado aproximado de outras locuções, como “em âmbito”, “em termos de status”. Contudo, é melhor que o falante use palavras de sentidos indiscutíveis, para que não sofra constrangimentos em determinados ambientes sociais.
Então, quando for dizer orações do tipo: “Em (A) nível de capital, a Itália está praticamente falida.”, prefira dizer: “A Itália está praticamente falida, pois não tem capital.”
Porém, o uso de “a nível de” está correto quando a preposição “a” está aliada ao artigo “o” e significa “à mesma