Linfomas
Pelotas, julho 2014.
LINFOMAS NÃO HODGKIN
1. Definição
Ocorrem proliferações clonais de linfócitos T, linfócitos B ou de células reticulares, com predomínio dos chamados linfomas de células B, com diferentes graus de transformação linfocitária.
2. Características clínicas e sintomatologia
Ocorrem manifestações de: adenomegalia superficial ou de cadeias ganglionares profundas; hepato e esplenomegalia; crescimentos tumorais em outros órgãos e tecidos. Os sintomas envolvem um enfraquecimento geral, com febre, emagrecimento e palidez. Hemorragias podem estar presentes, tornando graves quando o tumor infiltra a medula óssea.
Também podem ocorrer lesões em ossos e nervos e dar origem um quadro neurológico com aparecimento de dores, perturbações sensitivas e déficit motor. As células linfomatosas circulantes podem infiltrar nas meninges, causando quadro de neuroleucemia que envolve hipertensão craniana, cefaleia e vômitos.
Alguns linfomas podem causar lesões como eritema cutâneo, pápulas e nódulos com ou sem fistulização. Através de uma infiltração universal no tecido subcutâneo gera um tom avermelhado ou violáceo, tornando a pele seca, com rachaduras dolorosas e prurido intenso. Essa infiltração pode ser encontrada em diferentes órgãos: glândulas salivares, mama, estômago, intestinos, ovário, pulmão e tecido nervoso.
3. Características laboratoriais
No hemograma pode apresentar anemia, leucopenia ou leucocitose e plaquetopenia. Nos esfregaços de sangue, as células linfomatosas, tipo linfocitico ou bem diferenciadas difusos, podem ser muito semelhantes à LLC. No mielograma há infiltrados de linfócitos anômalos.
Reações citoquímicas são importantes para confirmar diagnostico assim como a imunofenotipagem.
4. Classificação dos linfomas
Todas as classificações são bem complexas, exceto a classificação de Rappaport que é a mais simples. Atualmente esta sendo adotada a