Linfoadenomegalias e tumorações cervicais
Danielle Cristina Franco Santos. Medicina Uniube.
Linfoadenomegalias e tumorações cervicais
Alguns dos grupos de linfonodos e suas áreas de drenagem:
Occipitais, pré e pós auriculares: drenam basicamente couro cabeludo, pavilhão auditivo e orelha interna.
Submentonianos, amigdalianos e submandibulares: drenam orofaringe, língua, lábios, glândulas salivares e dentes.
Supraclaviculares, cervicais superficiais e profundos: drenam os órgãos intratorácicos e intra-abdominais.
Axilares: drenam mama, parede torácica, órgãos intratorácicos e membros superiores.
Inguinais: drenam membros inferiores, genitália externa e interna, períneo e ânus.
Linfoadenomegalias ocorrem por: Proliferação policlonal de linfócitos, em resposta a antígenos; proliferação monoclonal de antígenos – transformação maligna das células linfoides, aumento do numero e tamanho dos folículos linfoides e com isso há a expansão do linfonodo; invasão do linfonodo por células não linfoides, como células tumorais metastáticas.
Causas de adenopatia:
Virais: mononucleose, herpes simples, sarampo, rubéola, HIV, hepatite etc.
Bacterianas: sífilis, tuberculose, estrepto e estafilococos.
Fúngicas: coccidioidomicose, histoplasmose.
Parasitárias: leishmaniose, toxoplasmose, doença de Chagas, filariose.
Doenças imunes: artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico, doença do soro, cirrose biliar primária, hipersensibilidade a medicamentos (difenildantoína, hidralazina, ouro, alopurinol, carbamazepina)
Doenças malignas: metástases, linfoma Hodgkin e não-Hodgkin.
Doenças do depósito de lipídios: Gaucher.
Endócrinas: hipertireoidismo.
Outras: sarcoidose, ICC, hipertrigliceridemia grave, etc.
Anamnese: Verificar há quanto tempo aquele linfonodo aumentado foi percebido; se o crescimento foi rápido ou lento; questionar sobre sintomas associados (faringite, febre, tosse, sudorese noturna, perda de peso). Tem variações com relação ao sexo