Lina Bo Bardi
“Achilina di Enrico Bo, conhecida como Lina Bo, é uma das figuras mais importantes da arquitetura Latino-americana[...]Depois de cursar o Liceo Artistico de Roma, Lina se forma em arquiteta com o trabalho de graduação ‘Núcleo Assistencial da Maternidade e da Infância. ’
Preocupada com a instabilidade política de Roma e a ascensão do Fascismo, se muda para Milão em 1940, aonde funda o estúdio Bo e Pagani com arquiteto Carlo Pagani. Também colabora e atua em algumas revistas italianas renomadas na época.
Muda-se para Roma com Pietro Maria Bardi em 1946 aonde funda a revista “A – Cultura della Vita” com Bruno Zevi. Após seu casamento com Pietro, o casal visita Rio de Janeiro, aonde conhece a vanguarda das artes no brasil. No ano seguinte, Pietro é convidado pelo jornalista, empresário e político Assis Chateaubriand para fundar e dirigir um museu de arte moderna. Lina naturaliza-se brasileira em 1951 e no mesmo ano completa seu primeiro projeto arquitetônico realizado: a Casa de Vidro, que virá a ser um ponto de encontro importante para a cultura nacional.
Lina vai a Salvador em 1958 para dar conferências na Escola de Belas Artes da Universidade da Bahia, e é convidada para dirigir o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA) aonde projeta o restauro do Solar do Unhão e sua adaptação para sede do museu.
Fonte: Instituto Bardi
Achilina Bo Bardi foi uma arquiteta, designer, cenógrafa, editora e ilustradora ítalo – brasileira, formada em desenho no Liceo artístico de Roma, ingressa na universidade de Roma, onde forma-se em arquitetura em 1940. Não concordando com os valores artísticos pregados pela faculdade que privilegia uma tendência histórico-classicista, muda-se para Milão, onde trabalha com o arquiteto Gió Ponti, diretor da revista Domus e Trienais de Milão, da qual em pouco tempo Lina assume o controle. Lina também atuou como militante política no período da Segunda Guerra. Em 1946 Lina casa-se com o crítico de arte Pietro Bardi e viajam