Lina bo bardi - casa de vidro
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LINA BO BARDI
Duas vezes brasileira
Nasceu na Itália esta ilustre brasileira. Fugindo do horror do pós-Guerra, encontrou no Brasil sua "pátria de escolha". Em seus ousados projetos arquitetônicos, aliou os conhecimentos que trouxe do Velho Mundo à riqueza da nossa cultura popular. Espalhou suas obras em diversos cantos, dedicando a mesma paixão a museus grandiosos e capelinhas miseráveis.
Lina Bo Bardi - Sutis substâncias da arquitetura, de Olivia de Oliveira (Romano Guerra, 2006).
Achillina Bo, mais conhecida como Lina Bo Bardi, nasceu em Roma, 5 de dezembro de 1914 e veio a falecer em São Paulo, 20 de março de 1992 com 77 anos.
Foi uma arquiteta modernista ítalo-brasileira. Casada com o crítico de arte Pietro Maria Bardi , sua obra mais conhecida é o projeto da sede do Museu de Arte de São Paulo (MASP).
Lina estudou na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Roma durante a década de 1930 mas mudou-se para Milão, onde trabalhou para Giò Ponti, editor da revista Domus. Conhece o escritor e arquiteto Bruno Zevi, com quem funda a revista semanal A cultura della vita. Neste período Lina ingressa no Partido Comunista Italiano e participa da resistência à ocupação alemã.
Em 1946 casa-se com Pietro Maria Bardi, e neste ano, em parte devido aos traumas da guerra e à sensação de destruição, parte para o Brasil, país que acolherá como lar e onde passará o resto da vida (em 1951 naturaliza-se brasileira).
Ao chegar no Brasil, Lina deseja morar no Rio de Janeiro. Encanta-se com a natureza da cidade e o edifício moderno do Ministério da Educação e Saúde Pública (Edifício Gustavo Capanema, projetado por uma equipe de jovens arquitetos liderados por Lucio Costa que tiveram consultoria de Le Corbusier). Instala-se porém em São Paulo, projetando e construindo, mais tarde, uma casa no bairro do Morumbi, a Casa de Vidro.
No final da década de 1970 executou uma das obras mais