Limites e possibilidades de uma gestão democrática.
Limites e Possibilidades de uma Gestão Democrática.
GESTÃO DEMOCRÁTICA DA EDUCAÇÃO: AS PRÁTICAS ADMINISTRATIVAS COMPARTILHADAS.
Durante muito tempo, o nosso país vivenciou (e ainda vivencia em muitos estados e municípios) um governo democrático de “fachada”, tendencioso e sobretudo autoritário, em que a classe social dominante apresentava como um dos mais eficazes procedimentos administrativos, a limitação e a inibição das manifestações e participações populares em qualquer tipo de instituição mantida ou subsidiada pelo estado.
Nessas instituições, as pessoas não podiam expor suas idéias, tampouco lutar pelos seus direitos de cidadão, pois, tudo era pensado com o propósito de atender as prioridades da classe dominante.
A democracia, o conhecimento e a cidadania fazem parte da agenda mundial. São temas que se entrelaçam e são indispensáveis para o desenvolvimento humano sustentável. Frente a isso, ratificam-se, portanto, as demandas sociais. No espaço da educação, a gestão, constituída de uma função pública, abarca o compromisso de promover uma cidadania comprometida com a consolidação de uma sociedade verdadeiramente democrática e passa a ser desafiada a construir saberes mais amplos, plurais e híbridos. O conhecimento aliado a este processo deve ter como fundamento principal a construção de uma sociedade mais justa sob o ponto de vista social e econômico. Para isso, a escola, ao cumprir a sua função de socializadora de conhecimentos, deve pautar-se na valorização de diferentes formas de conhecimento a fim de trazer à tona os saberes silenciados pela racionalidade científica que resguardam um potencial criativo de emancipação (Santos, 2000, Morin, 2004).
A gestão democrática é formada por alguns componentes básicos:
• Construção do Conselho Escolar;
• Elaboração do PPP de maneira coletiva e participativa;
• Definição e fiscalização da verba da escola pela