limites e contradições do movimentos sociais
-Não é um movimento de minorias.
-Os movimentos ainda estão lutando pra ter uma visão coerente que não seja contra tudo que está ai.
-As Assembleias Populares são uma tentativa de construir essa visão, mas há de ter cuidado pois nelas reúne-se gente que compartilha as mesmas demandas, mas com identidades políticas diferentes.
-“Questionar a tarifa é questionar a lógica da política tarifária que submete o transporte ao lucro dos empresários e não à necessidade da população”.
-“Há uma contradição no que se defende como parte de um movimento autônomo que rechaça o Estado, mas que ao mesmo tempo depende do Estado pra satisfazer suas demandas”.
-“Há uma ideologia baseada nos direitos sociais, baseada em visões de gente do povo, uma série de demandas que refletem a estrutura social no movimento que luta por hospitais públicos de qualidade, educação, cultura, transporte público barato e de qualidade.”
-“O Partido de massas desapareceu hoje e com ele a forma de participação política massiva que tinha. Essa falta de formas de participação massiva é a raiz do movimento atual.
Duas estratégias: Unir a esquerda para avançar as mobilizações ou para proteger o governo Dilma?
Valério Arcary
O debate aberto na esquerda pelas mobilizações das últimas três semanas coloca na ordem do dia um dilema: a esquerda precisa se unir para poder ajudar o movimento da juventude a avançar na direção de novas vitórias, sob pena de perder uma oportunidade histórica de transformação do Brasil.
Os que nos colocamos nesta posição querem ajudar a juventude nas ruas a continuar ocupando as avenidas com as reivindicações que ela mesma foi forjando pela sua experiência prática: conquistar o passe livre, desmilitarização das PM’s, mais verbas para educação e saúde, punição dos corruptos. E queremos agregar as reivindicações que respondem às necessidades do proletariado: o aumento dos salários e a redução da jornada de trabalho,