Liminaridade

Fase Liminar: Termo utilizado por Arnold Ban Gennep (1960), refere-se a qualquer tipo de condição estável ou recorrentem culturalmente reconhecida.
Ritos de passagem: Van Gennep definiu os ritos como ritos que acompanham toda a mudança de lugar, estado, posição social de idade.
Existem 3 fases no ritual de passagem para Van Gennep: Separação, Margem e Agregação.
Separação: Abrange o comportamento simbólico que significa o afastamento do indivíduo ou de um grupo, quer de um ponto fixo anterior na estrutura social, quer de u conjunto de condições culturais ou ainda ambos.
Margem (Limiar): Período intermédio, as características do sujeito ritual são ambíguas, passam através de um domínio cultural que tem poucos, ou quase nenhum, dos atributos do passado ou do estado futuro.
Agregação (reagregação): consuma-se a passagem.
Exemplo: Despedida de solteiro.
Liminaridade
Liminaridade: As pessoas que se encontram nessa fase furtam-se ou escapam da rede de classificações de uma posição num espaço cultural. Os que se encontram nessa fase estão no meio, não se situam em nenhum lugar fixo, estão entre os costumes, convenções e cerimonial. A Liminaridade é comparada à invisibilidade, à escuridão, à um eclipse do sol ou da lua.
Características das entidades liminares: Como seres liminares, não possuem função, propriedade, insígnias, roupa mundana indicativa de classe ou papel social, posição em um sistema de parentesco, em suma, nada que as possa distinguir de seus colegas neófitos (principiante, novato). Seu comportamento é normalmente passivo e humilde. Eles devem obedecer aos instrutores e aceitar, sem queixa, punições arbitrárias. É como se fossem reduzidas ou oprimidas até uma condição uniforme. Os neófitos tendem a criar entre si uma intensa camaradagem e igualitarismo. As diferenças de classes desaparecem ou são homogeneizadas.
Communitas
Existem dois modelos de correlação humana:
O primeiro (estrutura) é o da sociedade tomada como um sistema estruturado,