Ligações Químicas
Forma-se uma ligação química entre dois átomos se o arranjo resultante dos dois núcleos e seus elétrons tem menos energia do que a energia total dos átomos separados.
Se o abaixamento de energia pode ser obtido pela transferência completa de um ou mais elétrons de um átomo para outro, formam-se íons e o composto mantém-se pela atração eletrostática entre os íons. Este tipo de arranjo é chamado de ligação iônica.
Se a diminuição de energia pode ser atingida pelo compartilhamento de elétrons, os átomos unem-se por umaligação covalentepara formar moléculas discretas.
Um terceiro tipo de ligação é aligação metálica, na qual cátions em grande número são mantidos juntos por um número grandes de elétrons.
As mudanças de energia que respondem pela formação de ligações ocorrem quando oselétrons de valênciados átomos, isto é, os elétrons da camada mais externa, mudam de posição. Podemos, então, explicar a formação de ligações usando as estruturas eletrônicas dos átomos.
Ligação Iônica
Uma ligação iônica é consequência daatração eletrostáticaentre íons de cargas opostas. Isto significa que é necessário entender as mudanças de energia que acompanham a formação dos íons e as interações entre eles.
Formação das Ligações Iônicas
Vejamos por que um cristal de cloreto de sódio tem energia menor do que um gás de átomos de sódio e cloro muito separados.
A energia de ionização experimental do sódio é 494 kJ.mol-1, logo, é preciso fornecer essa quantidade de energia para formar os cátions no processo:
Na(g) —► Na+(g) + e-(g) energia necessária = 494 kJ.mol-1
A afinidade eletrônica dos átomos de cloro é +349 kJ.mol-1, logo, sabemos que 349 kJ.mol-1de energia são liberados quando elétrons se ligam aos átomos de cloro para formar ânions:
Cl(g) + e-(g) —► Cl-(g) energia liberada = 349 kJ.mol-1
Neste ponto, o balanço da mudança de energia (energia requerida – energia liberada) é 494 – 349 kJ.mol-1= +145 kJ.mol-1, um aumento de energia. Assim,