Ligações quimicas
PROCESSOS QUÍMICOS
METALURGIA
METALURGIA - Conceitos e definições
3º Modulo os átomos, definições, conceitos e suas interações
Modelo Atômico
O átomo, terminologia que significa indivisível na língua grega, não mais pode ser considerado como tal. Atualmente sabe-se que é divisível e apresenta características que possibilitam prever seu comportamento quando na presença de outro átomo, isto é, as ligações químicas.
O dinamarquês Niels Bohr, sob a orientação de Rutherford, estabeleceu em 1913 uma estrutura para o átomo que gerou grande impulso na ciência moderna. A concepção atômica proposta por Bohr é apresentada na figura 1.
Hoje, o modelo proposto por Bohr não explicaria satisfatoriamente as propriedades dos elétrons nos átomos.
Em 1916, o físico alemão Arnold Sommerfeld propôs um modelo onde os elétrons de um mesmo nível energético não se encontram à mesma distância do núcleo, pois adicionalmente às trajetórias circulares propostas por Bohr existem trajetórias elípticas. Sommerfeld manteve invariável a primeira órbita porposta por Bohr e adicionou uma trajetória elíptica à segunda órbita circular e duas órbitas elípticas à terceira órbita. Nas trajetórias elípticas, Sommerfeld afirmou que o núcleo dos átomos se posicionam em um dos focos da elipse e estas órbitas receberam a denominação de subníveis e podem ser de até quatro tipos: s, p, d e f. Estas letras derivam da língua inglesa onde s vem da palavra “Sharp”, p da palavra “principal”, d da palavra “difuse” e f da palavra “fine”. Nestas condições, o máximo número de elétrons em cada subnível é 2, 6, 10 e 14, respectivamente.
Considerando o modelo de Sommerfeld, Linus Pauling propôs uma metodologia para estimar a quantidade de átomos em cada subnível: O Diagrama de Pauling.
Posicionamento mais provável de elétrons no átomo Diagrama de Linus Pauling
O Diagrama de Pauling consiste de uma matriz trapesoidal onde a