ligações quimicas
Ao nosso redor vemos uma grande diversidade de substâncias. Elas se diferenciam por muitos aspectos, como cor, estado físico (sólido, líquido e gasoso), cheiro, sabor, capacidade de entrar em combustão, pontos de fusão e ebulição, densidade etc.
Isso se deve à capacidade que o átomo tem de combinar com outros átomos, seja de um mesmo elemento, seja de um elemento diferente, com a finalidade de realizar ligações químicas.
Em 1920, Gilbert Newton Lewis chamou essa propriedade de chemical bond, que em português significa ligação química. Assim, a ligação química se estabelece quando átomos combinam (reagem) entre si.
No entanto, surgem algumas questões:
Por que o átomo possui essa tendência de realizar ligações químicas?
E por que determinados átomos se sentem mais atraídos em realizar ligações com átomos de certos elementos do que com outros?
Bom, a ligação química se estabelece entre os elétrons da camada mais externa da eletrosfera (camada de valência). Para tanto, duas características são essenciais:
1. A força de atração eletrostática que existe entre as cargas elétricas de sinais opostos;
2. A tendência que os elétrons têm de formar pares.
Em 1916, Gilbert N. Lewis e Walter Kossel observaram que, na natureza, apenas os gases nobres (elementos da família 18, VIIIA ou 0 da tabela periódica) eram encontrados isolados na natureza. Isso acontecia porque eles tinham uma característica que os outros átomos não tinham: todos os elementos dessa família (com exceção do hélio, que tem apenas uma camada eletrônica) possuem a camada de valência de seus átomos preenchida com oito elétrons.
As principais ligações químicas
A ligação iônica se forma geralmente entre átomos de metais e não-metais ou entremetal e o hidrogênio. O átomo de metal, com 1, 2 ou 3 elétrons em geral, precisa perder seus elétrons. O átomo de não-metal, geralmente com 5, 6 e 7 elétrons, precisa ganhar elétrons. Para que ambos se estabilizem, eles se juntam na proporção