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MODELOS ATÔMICOS
Desvendar os segredos da matéria, sua estrutura, sua constituição, sempre foi um desejo dos estudiosos. Cinco séculos antes de Cristo, os filósofos gregos especulavam a respeito da matéria: seria ela contínua ou descontínua?
Demócrito e Leucipo eram partidários da descontinuidade, isto é, a matéria poderia ser dividida em partes cada vez menores, até um limite. A esse limite deram o nome de ÁTOMO, que em grego significa "indivisível".
MODELO ATÔMICO DE DALTON
Foi elaborado em 1808 e é conhecido como “modelo da bola de bilhar” por representar os átomos como pequenas bolas redondas, maciças e indivisíveis. Para ele, átomos de um mesmo elemento são idênticos e elementos diferentes apresentam átomos diferentes. Em uma reação química ocorre a reorganização dos átomos, os quais se unem em varias proporções e mantendo suas massas.
MODELO DE THOMSON
Apesar do modelo de Dalton ter sido o ponto de partida para compreender a estrutura da matéria, ele não explicava uma série de fenômenos.
Thomson então propôs que o átomo seria constituído por uma esfera com carga positiva e os elétrons estariam incrustados nessa esfera, de tal forma que o total de cargas positivas fosse igual ao total de cargas negativas. Tal modelo ficou conhecido como "modelo do pudim de passas".
MODELO DE RUTHERFORD
Em 1911, Rutherford bombardeou uma fina lamina de ouro com partículas alfa. O resultado da experiência, revelou que 99% das partículas atravessaram a lamina sem desvio, algumas desviaram e atravessaram e outras desviaram e retornaram. Para explicar os resultados experimentais, Rutherford propôs um modelo nuclear, isto e, haveria no átomo um núcleo muito pequeno e positivo e os elétrons girariam ao redor do núcleo. Essa região ao redor do núcleo, onde se encontram os elétrons, é chamado de eletrosfera. O elétron é muito leve, cerca de 1836 vezes mais leve que o próton.