liderança
Na avaliação do presidente do Data Popular, Renato Meireles, apesar de as mulheres ganharem destaque no mundo corporativo, na maioria das companhias ainda existe uma cultura de machismo que impera nas relações de trabalho. Conforme ele, isso fica claro na medida que as diferenças salariais entre os sexos masculino e feminino são maiores de acordo com o nível de renda. “Nas classes A e B a diferença no contracheque entre homens e mulheres que ocupam o mesmo cargo é maior do nos extratos populacionais C e D”, destacou.
Para piorar a situação, a pesquisa do Data Popular indica que um terço dos homens acha constrangedor ser chefiado por uma mulher. Apesar das disparidades, Meireles destacou que esse assunto começa a deixar de ser um tabu nas empresas e nas universidades para que mudanças na cultura das organizações possam criar uma equidade entre homens e mulheres no mercado de trabalho. “Isso precisa mudar, uma vez que não há uma justificativa para que existam essas diferenças salariais. A cultura do machismo é grande e precisa ser desmistificada”
Apesar desse suposto preconceito, pesquisas apontam que as mulheres na liderança obtém resultados muito positivos. Um estudo realizado na Universidade Pepperdine, nos Estados Unidos, em 2009, publicado na Revista Fortune 500 mostra que as companhias com liderança feminina apresentam rentabilidade 66% mais alta que as demais. Portanto os números mostram que existe uma vantagem real em se ter as mulheres na gestão de uma empresa. No Brasil, em 2009, nas “100 melhores empresas para se trabalhar” 36% dos cargos de