Liderança
Falar de liderança e de competências gerenciais é hoje em dia algo tão trivial como dizer que as empresas possuem uma responsabilidade social perante a sociedade. Sem dúvida alguma, tais assuntos são algo extremamente debatido e estudado; no entanto, será que as respostas que encontramos são realmente as mais adequadas?
Na maioria das vezes, estamos discutindo a respeito do que um líder deve fazer, e nos esquecemos de refletir sobre aquilo que deve ser. Tal distinção não é de modo algum irrelevante.
Recentemente, o prof. Jose Ramon Pin, do IESE Business School, discorreu a respeito deste tema a um seleto grupo de executivos brasileiros e frisou a necessidade de entender o conceito de liderança a partir da própria experiência no exercício do poder dentro das organizações. Para isso, torna-se necessário analisar e entender o desenvolvimento histórico das diversas teorias de Management.
Todos sabemos que a busca de resultados tangíveis sempre foi um dos grandes motores da vida das organizações. Foi com este objetivo que Taylor e Ford desenvolveram a Escola de Administração Científica. Depois, através de Elton Mayo e seu famoso estudo de Hawthorne, incorporamos novas variáveis ao processo de Management, como por exemplo, a necessidade de reconhecimento, segurança e sentido de pertinência. A descoberta destes fatores promoveu a primeira grande mudança na forma de conduzir a empresa e os seus empregados. Como conseqüência, mudaram também os parâmetros que definiam um bom chefe e começou a delinear-se a concepção do moderno conceito de liderança.
É verdade que houve uma mudança de enfoque, mas não alterou-se significativamente o modo de tratar com as pessoas dentro da organização, justamente porque continuaram sendo vistas como um instrumento para conseguir aquilo que queremos.
Por fim, mais recentemente, através do contato com o estilo japonês de gestão, surgiu