Liderança e mudança - trabalho em equipe na unidade de trauma: novas lições de liderança
Katherine J. Klein, professora de Administração da Wharton, passou dez meses estudando equipes desse tipo na Unidade de Trauma de Baltimore, Maryland, entidade mundialmente famosa onde dão entrada mais de 7.000 pacientes todo ano, a maior parte dos quais com ferimentos severos e, quase sempre, com risco de vida. O projeto e a pesquisa foram financiados pelo Instituto de Pesquisas do Exército dos EUA como parte de uma campanha cujo objetivo é reunir informações sobre estratégias de liderança para equipes que atuam em contextos extremamente dinâmicos e estressantes. Os resultados foram apresentados por Klein em um ensaio de sua autoria intitulado “Sistema de liderança para equipes em ações emergenciais: hierarquia rígida e flexibilidade dinâmica”, em parceria com Jonathan C. Ziegert, professor visitante da Wharton, Andrew P. Knight, aluno do curso de doutorado da Wharton, e Yan Xiao, professor e chefe de pesquisas da Escola de Medicina da Universidade de Maryland, em Baltimore.
Klein e seus colegas tomaram como referência a unidade de ressuscitação para analisar o comportamento dos líderes de um grupo específico em cenários diversos. “É espantoso como a liderança de equipe é tão pouco estudada, uma vez que há tantas pesquisas sobre equipes e liderança”, diz Klein acrescentando que a pesquisa tradicional, via de regra, baseia-se em modelos “dominantes” ou “transformacionais”, os quais enfatizam o papel “inspirador” do líder como fator de motivação para