liderança e Gestão
Sendo a motivação das pessoas variada e variável, a escolha do estilo de liderança deve ser bastante flexível e dinâmica. Portanto, não há normas rígidas ou regras. É importante atender a que quanto mais congruente for o estilo adoptado, com as motivações do grupo, mais provável é que a liderança corresponda ao que os liderados esperam dela. (Fachada, 2000).
“A diferença entre o estilo efica z e ineficaz não depende unicamente do comportamento do líder, mas da adequação desses comportamentos ao ambiente onde ele desempenha as suas funções” (Fachada, 1998).
“Só há uma forma de uma empresa ter progresso. Primeiro, é preciso dar‐lhe um rumo.
Segundo, é preciso fazer com que os empregados acreditem nesse rumo. Terceiro, é preciso motivar os empregados para que eles ajudem a gestão a chegar lá. Portanto, na minha opinião só há um segredo: os empregados, a motivação das pessoas.”
(Fernando Pinto, gestor da TAP, em entrevista à revista Única, Expresso, 9/04/04).
Introdução
O principal sistema de avaliação das empresas nos anos 90 ainda era exclusivamente o da contabilidade financeira. Este não fornecia fundamentos para a mensuração e gestão do valor criado pelos ativos intangíveis da organização (KAPLAN e NORTON,
2004a). Passou-se, então, a aceitar que esses activos “escondidos”, tais como relacionamento com clientes, fidelidade a marcas, posicionamento de mercado, qualidade de processos e a liderança, no sentido de gestão da mudança e transformação organizacional, dizem mais sobre as capacidades futuras de geração de valor de uma empresa do que medidas convencionais de desempenho, como o potencial de crescimento (ROOS e ROOS, 1997).
Entre os altivos intangíveis que podem existir numa organização, o património da empresa baseado no conhecimento é o que melhor explica a questão da diferença entre o valor contábil e o valor de mercado de organizações (BRENNAN e CONNELL,
2000).
Nessa perspectiva, é crescente a importância