Liderança e argumentação
O bom líder deve saber usar as palavras para traduzir suas ideias e ideais, expressar as os objetivos em comum e também usar bem as palavras para dar feedback.
A argumentação tem por finalidade a defesa ou o repúdio de determinadas ideias e pontos de vista por meio do desenvolvimento de um raciocínio. Na maioria das vezes, utilizamos a argumentação para convencermos um interlocutor sobre determinada tese e, para isso, estabelecemos um diálogo. Eventualmente, também utilizamos a argumentação para convencer a nós mesmos.
Desde a Grécia Antiga os filósofos discutiam a necessidade de uma estratégia retórica para a arte de persuadir, de convencer, de argumentar. Durante esse período, a questão da natureza e da validade lógica dos argumentos era central. Foi Aristóteles quem primeiro estabeleceu a separação entre os argumentos lógicos e demonstráveis daqueles ditos “dialéticos” ou arguíveis.
A argumentação representa um enfrentamento linguístico e discursivo em relação aos outros e a nós mesmos: argumentamos para colocar ideias e teorias à prova, para promover reflexões sobre determinamos temas e assuntos, para persuadirmos a favor ou contra determinadas hipóteses, dependendo de nossos valores, crenças e ideais.
É possível e necessário desenvolvermos a habilidade da argumentação, pois isso nos proporciona maior conhecimento sobre o mundo e sobre suas relações, aumentando as chances de que nossas ideias sejam ouvidas e aceitas.
A argumentação não deve ser encarada como a afirmação de verdades absolutas, mas, ao contrário, deve conscientizar sobre a