Liderança nas Organizações
A liderança pode ser definida como a capacidade de influenciar um conjunto de pessoas para alcançar metas e objetivos (AUTOR DO LIVRO), conduzindo-os e transformando-os em uma equipe apta a olhar para o futuro e gerar resultados. O exercício da liderança e sua natureza tem sido objeto de estudo a fim de compreender o funcionamento das organizações. Analisando o comportamento dos lideres, foram elaboradas diversas teorias. Para o presente trabalho serão estudadas a teoria situacional, o modelo de Contingência de Fiedler e a teoria transformacional.
Segundo a teoria situacional de Paul Hersey e Ken Blanchard, uma liderança de sucesso é adquirida através da escolha do tipo de liderança adequado ao nível de prontidão dos liderados, do desejo e da habilidade para realizar a tarefa, ou seja, os grupos escolhem o líder mais apropriado às suas necessidades. “Os liderados são de suma importância para o líder exercer a liderança, não só porque individualmente aceitam ou rejeitam o líder, mas porque como grupo efetivamente determinam o poder pessoal que o líder possa ter” (HERSEY; BLANCHARD, 1986, p.187). É considerada a existência de infinitas situações possíveis dentro de um grupo e inúmeros perfis de líderes pelo mundo, o que faz com que haja incontáveis combinações entre os tipos de lideranças e as situações que podem ocorrer, o que impossibilita que apenas um perfil seja traçado.
No modelo de Contingência de Fiedler, é apresentado que a eficácia do desempenho de uma equipe se dá devido a relação entre o comportamento do líder e o grau de controle que lhe é proporcionado. Ele parte da ideia de que o estilo de liderança de uma pessoa é fixo, sendo que “O líder que se desempenha bem em um grupo ou sob um conjunto de condições pode não sair-se bem em outros grupos, em outras tarefas ou sob outras condições.” (FIEDLER, 1967). Ou seja, se o estilo de liderança não condiz com o objetivo do grupo, deve-se alterar o grupo ou o líder. Em seu estudo,